Na sequência da comunicação do Governo de Portugal que determinou a renovação do Estado de Emergência e novo confinamento geral, a AMEC | Metropolitana informa que todas as atividades performativas da Orquestra Metropolitana de Lisboa e de todas as formações académicas ficam suspensas até ao próximo dia 31 de janeiro. Tentaremos que estas atividades sejam reagendadas para datas a anunciar oportunamente. O público portador de bilhete para os eventos cancelados poderá pedir a devolução do seu dinheiro através do ponto de venda em que fez a respetiva aquisição.
Quaisquer alterações serão comunicadas de imediato.
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Em 1777 Mozart decidiu sair novamente de Salzburgo, dessa vez para viajar até à cidade de Mannheim, onde estava então sediada aquela que seria a melhor orquestra da época, constituída por um conjunto de músicos cuja qualidade permitia implementar as mais modernas técnicas de escrita orquestrais. Apesar de o Concerto para Flauta e Orquestra N.º 1 responder à encomenda de um abastado flautista amador, reflete esse mesmo brilhantismo instrumental. Já a sinfonia Júpiter, transporta-nos até ao verão de 1788, quando o músico compôs as suas últimas três sinfonias num só fôlego. Trata-se de um «tríptico» que termina brilhantemente com esta sinfonia. O mistério que alguns lhe associam transparece na gravidade de largos momentos da partitura, como acontece no primeiro andamento, onde se exalta por vezes o estilo sério da abertura francesa. Tudo prossegue numa bem humorada oposição entre a mais elevada eloquência dramática e uma simplicidade de escrita deslumbrante.
O Testamento de Mozart [Mozart em Janeiro]
Orquestra Metropolitana de Lisboa
W. A. Mozart Concerto para Flauta e Orquestra N.º 1, KV 313
W. A. Mozart Sinfonia N.º 41, KV 551, Júpiter
Nuno Inácio flauta e direção musical