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A Sinfonia Júpiter

A Sinfonia N.º 41 foi a última sinfonia de Mozart e, porventura, a partitura mais monumental que escreveu para orquestra. O título por que é conhecida faz-lhe justiça. Toma emprestado o nome do maior planeta do sistema solar, ou do deus romano, pai de Vénus e de Minerva.

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A Sinfonia Júpiter é uma obra imponente. Por isso, o título por que é conhecida ajusta-se-lhe bem. Existem várias teorias sobre a origem do nome. O filho mais novo de Mozart, Franz Xaver Mozart, afirmou que se deve a Johann Peter Salomon, o mesmo empresário alemão que, radicado em Londres, também encomendou a Joseph Haydn as célebres Sinfonias de Londres na primeira metade da década de 1790. Teses diferentes defendem que resultou de uma estratégia para divulgação da apresentação da sinfonia em Edimburgo no ano de 1819, ou que surgiu na publicação de uma redução para piano datada de 1823, da autoria de Muzio Clementi. Certo é que se trata de uma obra cerimoniosa, de caráter majestoso, à qual assenta particularmente bem a referência a um deus da mitologia romana frequentemente equiparado ao Zeus grego e que também já havia «emprestado» o nome a um planeta.

 

Rui Campos Leitão