Vivaldi versus Piazzolla
O confronto entre as «Quatro estações» de Vivaldi e as «Quatro estações portenhas» de Piazzolla será sempre um bom pretexto musical.
A Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML) é pedra angular de um projeto que se estende além do formato habitual de uma orquestra clássica. Quando se apresentou pela primeira vez em público, no Mosteiro dos Jerónimos a 10 de junho de 1992, anunciou o propósito de fazer confluir as missões artística, pedagógica e cívica por intermédio de uma gestão otimizada de recursos e uma visão ampla e integrada de todas as vertentes do fenómeno musical.
Pedro Neves iniciou os seus estudos musicais em Águeda, sua terra natal. Estudou violoncelo com Isabel Boiça, Paulo Gaio Lima e Marçal Cervera; respetivamente, no Conservatório de Música de Aveiro, na Academia Nacional Superior de Orquestra (Lisboa) e na Escuela de Música Juan Pedro Carrero (Barcelona), com o apoio da Fundação Gulbenkian.
A Orquestra Metropolitana de Lisboa vai realizar Audições para:
VIOLA tutti
VIOLINO tutti
Inscrição até 31 de maio
Entre 1994 e 2020, a Orquestra Metropolitana de Lisboa e os Solistas da Metropolitana gravaram 24 CD.
O confronto entre as «Quatro estações» de Vivaldi e as «Quatro estações portenhas» de Piazzolla será sempre um bom pretexto musical.
«As Quatro estações» de Piazzolla dialogam com «As Quatro Estações» de Vivaldi, tendo como pano de fundo as paisagens «portenhas».
Quando Vivaldi publicou as partituras d’«As Quatro Estações», em 1725, fez questão de lhes juntar os quatro sonetos.
Em 1956, Fernando Lopes Graça juntou sete pequenas peças orquestrais num Divertimento. Contra todas as expectativas, a obra foi tocada em representação de Portugal na Feira Internacional de Lausana.
Será difícil encontrar alguém que, entre as nove sinfonias de Beethoven, eleja A Quarta como sua preferida. O perfil discreto que aparenta não deve, no entanto, enganar-nos.