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A Missa de Requiem de João Domingos Bomtempo é um monumento da nossa História. Sóbria, solidamente estruturada, enquadra-se no movimento que há pouco mais de 200 anos defendia a reforma social do país. Adivinhava-se então a Revolução Liberal que derrubou o absolutismo monárquico e abriu portas ao regime constitucional. A dedicatória à memória de Luís Vaz de Camões traduz a pretensão de recuperar esse ideal de nação. Já em 1936, nas Litanias à Virgem Negra, também Francis Poulenc recorreu à música sacra para dar expressão a um enfrentamento político, mas em França, entre as tradições rurais conservadoras e as reformas estruturais da Frente Popular.
Concerto de Páscoa
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Coro Infanto-Juvenil e Coro de Câmara da Universidade de Lisboa
F. Poulenc Litanias à Virgem Negra
J. D. Bomtempo Requiem, em memória de Camões
Camila Mandillo soprano, Beatriz Miranda mezzo-soprano, Marco Ferreira tenor, Nuno Dias baixo
Erica Mandillo maestrina do coro infanto-juvenil da UNL
Luís Almeida maestro do coro de câmara da UNL
Paul Daniel maestro