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Chama-se Trágica, mas pouco tem a ver com tragédia. A quarta sinfonia de Schubert balança entre o lirismo do segundo andamento e a agitação do último. O nome talvez se deva à ironia do músico austríaco, como reação ao fracasso da estreia, em 1816. Mas a piada perdeu propósito. Todos reconhecem hoje, do primeiro ao último compasso, a assinatura do grande mestre da melodia. Antes, na primeira parte deste programa, ouvimos música de Bartók. As Danças Romenas, compostas em 1915, convidam-nos a viajar pela Transilvânia. Percorrem ambientes contrastantes, desde os ritmos do bastão à animação da polca, passando por registos de contemplação bucólica e outros mais delicados, como a Dança do Xaile. Depois, por entre paisagens também distantes, as (cinco) Imagens Húngaras lembram melodias tradicionais daquele país.
Bartók & Schubert
Orquestra Académica Metropolitana
B. Bartók Danças Romenas
B. Bartók Imagens Húngaras
F. Schubert Sinfonia N.º 4, Trágica
Jean-Marc Burfin e/ou Alunos de Direção de Orquestra – ANSO direção musical