O nome de George Gershwin lembra de imediato os musicais da Broadway, mas também a aproximação entre os géneros popular e erudito que permite à sua música fluir com igual à-vontade nos palcos de teatro, nas telas de cinema e nas salas de concerto. Em 1952, Vincente Minnelli celebrizou num filme protagonizado por Gene Kelly um pequeno excerto (mas sobretudo o título) de um poema sinfónico orquestral composto por Gershwin, Um Americano em Paris. Este havia sido, no entanto, estreado em 1928 pela Filarmónica de Nova Iorque na Carnegie Hall. Já da ópera Porgy and Bess, de 1935, conhecemos sobretudo a canção Summertime, na voz de Ella Fitzgerald, Louis Armstrong e tantos outros. Em cena, a música acompanha a representação de uma tragédia amorosa que retrata as comunidades negras do sul dos E.U.A. há um século – o próprio compositor a «resumiu» na suíte orquestral Catfish Row. Neste programa, destaca-se ainda a estreia de um concerto que enreda as sonoridades inconfundíveis do saxofone e da música de Luís Tinoco.
UM AMERICANO EM PARIS
Orquestra Metropolitana de Lisboa
G. Gershwin Suíte da ópera Porgy and Bess (Catfish Row)
Luís Tinoco Kokyuu, Concerto para Saxofone Alto e Orquestra (estreia absoluta)
G. Gershwin Um Americano em Paris
João Pedro Silva saxofone
Sylvain Gasançon maestro
Sobre a fotografia © Luís Vieira
Durante o mês de abril, as ruas vazias continuam a ser o cenário dominante dando um ar desolador a uma cidade anteriormente cheia de vida e animação. Praça da República, Braga 4 de abril de 2020
Sobre o fotógrafo © Luís Vieira
Luís Vieira, 47 anos, fotojornalista desde 1997. Entre os seus clientes ao longo destes anos constam diversos jornais e agências (Jornal O Jogo, Jornal Record, Correio da Manhã, Agência Lusa, Associated Press, etc). Para além do desporto e notícias, produz regularmente imagens de eventos, artes de palco, retrato e espetáculos para diversos clientes e participa em alguns projetos de cariz social e solidário. Vive em Braga. Depois da fotografia, a sua outra paixão são os livros.