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Temporada OAM

Philip Glass: A Luz 

Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa
sex 13 dez. 21:00

A música e a ciência partilham entre si o mistério do conhecimento. Tempos houve em que mantiveram uma relação tão estreita que não se distinguiam, na convicção de que a música continha a «solução numérica» que desvendaria os enigmas do universo. Na era moderna, o fenómeno musical privilegiou as dimensões estética e social, seja na condição de obra artística, seja enquanto paisagem sonora ou celebração das nossas vidas. Philip Glass celebrou a ciência na obra orquestral A Luz, designadamente, o centenário da investigação realizada em 1887 por Albert Michelson e Edward Morley sobre o movimento relativo da matéria, a qual constatou a velocidade uniforme da luz e abriu caminho à fundamentação da teoria da relatividade de Albert Einstein. Enquadrada nas características da música minimal, a partitura expõe uma dramatização do percurso que conduz do desconhecido à exaltação da descoberta. O programa completa-se com duas obras de Gabriel Fauré que remontam àquele período. Primeiro, a estilização orquestral de uma dança de corte baseada numa peça para piano pré-existente, precisamente datada de 1887. Depois, quatro das peças musicais que, em 1898, o compositor francês acrescentou a uma produção teatral inglesa do texto simbolista de Maurice Maeterlinck, Pelléas et Mélisande.

Philip Glass: A Luz 
Orquestra Académica Metropolitana

G. Fauré Pavane, Op. 50
G. Fauré Suíte da música da peça teatral Pélleas et Mélisande, Op. 80
Philip Glass A Luz

 Jean-Marc Burfin e/ou Alunos do Curso de Direção de Orquestra da ANSO direção musical

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