Porque em 2020 celebramos o 250.º aniversário do nascimento de Ludwig van Beethoven, a Orquestra Metropolitana de Lisboa dedica-lhe alguns dos principais momentos da sua programação evocando esta grande figura e a sua venerável condição de príncipe de um reino onde os melómanos são soberanos. Entretanto, já passaram quatro anos sobre o arrojado desafio da interpretação das nove sinfonias em quatro dias consecutivos.
Desta vez, quando se aproxima a integral dos concertos para piano, lado a lado com o pianista António Rosado, somos brindados com uma partitura que desperta a vida de qualquer um: o Concerto para Violino, de 1806. Na vez da intensidade dramática de outras obras daquele período, o único concerto que compôs para este instrumento deslumbra pelas proporções harmoniosas e pela beleza melódica. Assim, combina na perfeição com a generosidade rítmica e melódica de Piotr Ilitch Tchaikovsky, e em particular com alguns dos números mais apreciados da música que subiu à cena do Teatro Mariinski de São Petersburgo em 1890, na representação do bailado A Bela Adormecida.
De Beethoven a Tchaikovsky, música de encantar, do primeiro ao último compasso.
Beethoven e a Bela Adormecida
Orquestra Metropolitana de Lisboa
L. v. Beethoven Concerto para Violino e Orquestra, Op. 61
P. I. Tchaikovsky Suíte do bailado A Bela Adormecida
José Pereira violino
Sebastian Perłowski maestro
Concerto PortoBay Hotels & Resorts
