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Que impactos têm os prémios na construção artística de um jovem músico?

Cerca de 60 alunos da Escola Profissional Metropolitana (EPM) viram, este ano letivo que agora chegou ao fim, o seu esforço, crescimento e talento reconhecidos com prémios e menções honrosas recebidos em concursos nacionais e internacionais. Mas que impactos têm estes resultados na construção artística de um jovem estudante de música?

Uma alegria para os alunos, mas um sinal do trabalho pedagógico feito na Metropolitana, afirma Marco Fernandes, Professor Coordenador na Metropolitana e Diretor Artístico das Percussões da Metropolitana desde 2010.

“Nós temos uma máxima, que é “quando ganha um, ganham todos”. Portanto, quando ouvimos o nome de um aluno que venceu algo, estamos a celebrar não só a sua vitória, mas a vitória do projeto, ou seja, a vitória dos que ganham, dos que já ganharam e dos que vão ganhar”, afirma o docente.

Marco Fernandes

Enquanto professor, Marco Fernandes sabe que “manter este nível alto é algo muito importante”, até porque “é como se fosse uma celebração do trabalho que é feito nas escolas da Metropolitana, com o seu projeto artístico e pedagógico”.

Igualmente professora de muitos alunos premiados, Tatiana Leonor, docente da EPM, deixa claro que “independentemente dos prémios obtidos”, o que a deixa “mais orgulhosa” é “ver um aluno a dar o seu melhor”.

“Um aluno no processo de preparação de um concurso passa por várias fases mas, acima de tudo, tenho como objetivo que ele se supere a si mesmo. Pode revelar-se muito difícil, no entanto e após dezenas de alunos a quem estendi o convite deste tipo de desafio, todos cumprem o objetivo. E isso é muito estimulante para um professor”, sublinha.

Tatiana Leonor

Outra docente da EPM, Marina Camponês, reconhece que “obter destaque num concurso é sempre um momento de constatação de que se está a construir um bom percurso, com solidez e seriedade”.

“Quando sugiro aos alunos para participarem em concursos, é sempre com um propósito pedagógico, pois são sempre momentos de superação, algo que os fará crescer, quer na preparação, quer nas provas”, justifica.

Marina Camponês não dissocia a componente artística, da pessoal. “A superação é artística e pessoal, e por norma não dissocio estes parâmetros. São ambos fundamentais na construção de uma entidade artística. Enquanto artistas, um momento de palco (e por norma em concursos com pressão acrescida) é sempre um momento de crescimento e de consolidação do seu trabalho”, enfatiza.

Marina Camponês

A professora sublinha que o curso da EPM é um “curso exigente, tanto nas componentes teóricas como nas práticas e com uma carga horária bastante intensa. Estes dois fatores, aliados a um corpo docente de excelência dão uma ideia bastante clara aos alunos do que significa construir uma carreira artística, o quanto têm que trabalhar e que a aprendizagem e crescimento são constantes e para o resto da vida”.

Por isso, Marina Camponês não tem dúvidas que a EPM é “um excelente veículo de preparação para os alunos ingressarem na ANSO, que também se destaca pela sua excelência e exigência e de onde já saíram grandes músicos e professores de destaque nacional e internacional”.

Veja aqui o nome de todos os alunos da EPM premiados ou com menções honrosas ao longo do ano letivo que agora termina.