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Ravel escreveu o seu único Quarteto de Cordas entre dezembro de 1902 e abril de 1903. Contava então 27 de idade e propunha-se desse modo ao «Prix de Rome», a célebre bolsa de estudos atribuída pelas autoridades francesas a compositores emergentes, permitindo-lhes estudarem durante uma temporada em Itália. Muito embora a receção não tenha sido favorável aquando da estreia no Conservatório de Paris, já então, a música de Ravel distinguia-se pela elegância, pela clareza formal herdeira das grandes figuras do barroco musical francês e por uma criatividade trasbordante. Junta-se neste programa a uma partitura assinada por alguém a quem também parecia nunca faltar ideias. O primeiro dos dois quartetos de cordas de Joly Braga Santos é uma obra de juventude. Desde 1942, quando começou a assistir às lições de particulares de Luís de Freitas Branco, o músico surpreendia o meio musical lisboeta com o seu invulgar talento, num percurso que conduziu à retumbante estreia da Sinfonia N.º 1 em São Carlos, em fevereiro de 1947. Este quarteto foi escrito dois anos antes. Inspira-se manifestamente na música tradicional do nosso país e está dedicado ao seu mestre.
Ravel e Joly Braga Santos
Solistas da Metropolitana
M. Ravel Quarteto de Cordas, Op. 35
J. Braga Santos Quarteto de Cordas N.º 1, Op. 4
Alexêi Tolpygo violino
Ágnes Sárosi violino
Irma Skenderi viola
Hugo Paiva violoncelo
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