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Música de Fusão, em si mesma, não é um género musical. Acontece quando os músicos integram técnicas e estilos de proveniências diversas; quando cruzam diferentes estilos musicais com o intuito de criar uma identidade musical nova e original. Foi esta a ideia-chave que orientou a definição deste programa dos Solistas da Metropolitana. O ponto de partida foi o quarteto de cordas, uma das formações instrumentais mais distintivas da tradição clássica europeia. Buscaram então sonoridades provindas do outro lado do Atlântico. Começam pelo jazz, com a improvável assinatura de um compositor nascido perto de Donetsk e que viveu praticamente toda a vida em Moscovo. Foi aí que Nikolai Kapustin ouviu em 1953 um emissão radiofónica da Voice of America e ficou encantado com o jazz. Nunca visitou os EUA, mas o Quarteto de Cordas N.º 1 composto em 1998 é bom exemplo das consequências desse primeiro encontro. Já Astor Piazzolla viveu parte da infância e da adolescência em Nova Iorque. Regressado à Argentina, revolucionou o tango. Na segunda metade da década de 1950 formou o Octeto Buenos Aires, para o qual compôs Tango Ballet, seis pequenas peças destinadas a uma curta-metragem sobre dança. O filme perdeu-se, mas o violoncelista do octeto, José Bragato, emprestou nova vida à banda sonora adaptando-a ao quarteto de cordas.
Quartetos Americanos
Solistas da Metropolitana
N. Kapustin Quarteto de Cordas N.º 1, Op. 88
A. Piazzolla Tango Ballet
Nuno Rodrigues, Tolga Kulak violinos
José Freitas viola
Catarina Gonçalves violoncelo
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