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Os agrupamentos musicais de sopros têm uma longa tradição. Começaram por servir contextos festivos ou cerimoniosos. Mas no século XVIII o repertório cresceu, graças às inovações técnicas introduzidas na construção dos instrumentos e ao «novo gosto» das casas senhoriais. Este programa situa-nos já em finais do século XIX, numa altura em que o octeto constituído por flauta, oboé, pares de clarinetes, fagotes e trompas era muito apreciado.
Na primeira parte, os Solistas da Metropolitana tocam o Op. 71 de Louis Théodore Gouvy, compositor francês de origem alemã. Datada de 1879, esta obra tem afinidades com o estilo de Mendelssohn, mas acrescenta um lirismo melódico de amplo efeito. À semelhança do Op. 216 de Reinecke que se lhe segue, estrutura-se em quatro andamentos, como se fosse uma pequena sinfonia para sopros. Por sua vez, o octeto de Reinecke foi composto 1892. Neste caso, além do interesse melódico, junta-se a experiência de um exímio orquestrador, manifesta na destreza com que as oito partes se combinam e articulam em cada momento.
Octeto de Sopros
Solistas da Metropolitana
L. T. Gouvy Octeto de Sopros N.º 1
C. Reinecke Octeto de Sopros
Nuno Inácio flauta)
Sally Dean oboé
Nuno Silva, Jorge Camacho clarinetes
Lurdes Carneiro, Rafaela Oliveira fagotes
Daniel Canas, Jérôme Arnouf trompas
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