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Na época de Luís Vaz de Camões, sobretudo a partir de meados do século XVI, a polifonia vocal portuguesa iniciou uma trajetória que atingiria o seu esplendor mais tarde, em compositores como Duarte Lobo e Manuel Cardoso. A referência era a música da contra-reforma produzida em Roma. Neste programa temos a oportunidade de ouvir a declamação de sonetos do «nosso» poeta alternados com música do mesmo período, mas oriunda de Veneza e interpretada por cordas no lugar das partes vocais. Nas suas curtas canzoni, Giovanni Gabrielli juntava as influências da chanson francesa e da esplendorosa polifonia da Basílica de São Marcos. Junta-se aqui depois a percussão de dois grandes compositores portugueses do nosso tempo, Eurico Carrapatoso e Luís Tinoco.
Nos 500 anos de Camões
Solistas da Metropolitana
[Sonetos declamados por Gonçalo Kotowicz]
G. Gabrieli Canzon I a 4
G. Gabrieli Canzon II a 4
G. Gabrieli Canzon III a 4
G. Gabrieli Canzon IV a 4
G. Gabrieli Sonata XXI
Eurico Carrapatoso Pranto de Vocalizos para Catarina e Arcos (transc. para marimba de Pedro Carneiro)
LuísTinoco Ends Meet, para marimba e ensemble de cordas
Programa alternado com a leitura de sonetos de Luís Vaz de Camões: «Alma minha gentil, que te partiste», «Quem diz que Amor é falso ou enganoso», «Erros meus, má fortuna, amor ardente», «Coitado! Que em um tempo choro e rio» e «Tanto de meu estado me acho incerto»
Mariana Moita, Luis Tonicher violinos, Leonel Andrade viola, Alessio Cunha violoncelo
[Alunos do Estágio/Pós Graduação em Performance Orquestral Avançada]
Marco Fernandes marimba