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Brahms tinha vinte anos de idade quando conheceu o casal Robert e Clara Schumann, em 1853. Foi nesse mesmo ano que a pianista e compositora escreveu os Três Romances para Violino e Piano, para serem tocados nas digressões que fazia com o também célebre violinista Joseph Joachim. Por essa altura, Robert era uma figura de enorme prestígio artístico e grande influência no panorama musical alemão, designadamente na condição de editor e crítico da revista Neue Zeitschrift für Musik. Quinze anos antes, havia composto treze curtas peças piano que se tornaram emblemáticas da estética romântica. Carregadas de nostalgia e ternura, evocam memórias e sentimentos de um adulto sobre a infância. Tinha agora à sua frente um jovem músico brilhante, a quem não deixou de augurar um futuro promissor. Apesar de inseguro, Brahms não desapontou (como nós tão bem sabemos!). O Trio Op. 40 é bom exemplo. Teve origem em 1865 numas termas próximas de Baden-Baden. O próprio descreveu a introdução como um passeio matinal pela floresta, quando repentinamente surge um raio de sol, ilustrado pelo som da trompa. Sabemos que foi composto imediatamente após a morte da mãe. A disposição dolente do terceiro andamento lembra esse momento marcante da sua biografia.
Memórias e Romances
Solistas da Metropolitana
[No âmbito da iniciativa CCC Fora de Portas]
R. Schumann Peças do ciclo Cenas da Infância
C. Schumann Três Romances, Op. 22
J. Brahms Trio para Trompa, Violino e Piano, Op. 40
Jérôme Arnouf trompa
Ágnes Sárosi violino
Savka Konjikusic piano
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