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Música de Câmara

Jovens Solistas da Metropolitana

Museu do Oriente
qui 09 jun. 18:00
Entrada Livre

«Naquela noite fria de janeiro de 1941, amontoados nos bancos do barracão N.º 27, ouvimos – alguns levados por um entusiasmo inesperado, outros como que incomodados por ritmos e sons a que não estavam habituados – o nascimento daquilo que Messiaen desejava que fosse “um grande ato de fé”.» Foi assim que, anos mais tarde, um dos prisioneiros do campo de concentração nazi Stalag XIIIA lembrou a primeira ocasião em que o Quarteto para o Fim do Tempo foi tocado. Olivier Messiaen afirmou no final da vida que nunca a sua música foi escutada tão atentamente como naquele dia.

 

Jovens Solistas da Metropolitana
[Com a participação da Escola Superior de Dança]

Olivier Messiaen Quarteto para o Fim do Tempo

Jovens Solistas da Metropolitana Guilherme Lourenço Reis violino, Joana Neves clarinete, Beatriz Munhá Correia violoncelo, Afonso Salazar piano

Bailarinas/Alunas Escola Superior de Dança (ESD) Mafalda Neves, Sofia Giro, Luísa Gonçalves e Bárbara Silva
Coreógrafo/Professor ESD João Fernandes

Descrição projeto Quarteto ao fim do Tempo
[Pelos alunos da Academia Nacional Superior de Orquestra]

A ideia de juntar bailarinas ao Quarteto para o Fim do Tempo surge da vontade de criar um projeto interdisciplinar, pois acreditamos que todas as áreas artísticas estão intimamente ligadas entre si, complementando-se. Para além disso, o facto de termos dança em palco torna o espetáculo ainda mais dinâmico e atrativo para o público. 

Este projeto procura associar o movimento e a expressão corporal à música que estamos a tocar, em ambientes sonoros tanto apocalípticos como mais intimistas que compõem a obra e a coreografia das bailarinas.

O número oito é muito importante nesta obra, pois simboliza a infinitude, daí Messiaen ter dividido a obra em oito andamentos. Por essa razão, decidimos convidar quatro bailarinas, para sermos também oito pessoas em palco. No entanto, uma particularidade desta obra é que os quatro instrumentos que tocam nesta obra não tocam em todos os andamentos e, portanto, decidimos assumir essa característica na coreografia das bailarinas. A última vez que nós os oito nos encontramos em palco é no sétimo andamento, considerado por Messiaen “o número perfeito” e, com o oitavo e último andamento dedicado à imortalidade de Jesus, encerramos o nosso concerto.

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