Há vários intérpretes de renome que se cruzaram com a criação para música de câmara e instrumentos a solo de Fernando Lopes-Graça. Desde logo, em finais dos anos 1940 e na década seguinte, Maria da Graça Amado da Cunha. Vieram mais tarde pianistas como Helena Sá e Costa, Sequeira Costa, Maria Elvira Barroso e Nella Maissa. Mas a partir de meados de 1975, aparece o nome de Olga Prats, quem estreou em 1981 estas mesmas Mornas Caboverdianas que vinham sendo compostas desde 1947. Em 1978 juntara-se-lhe a violetista Ana Bela Chaves, a dedicatária das Quatro Peças em Suíte. Faltavam o oboísta Bruno Pizzamiglio e o contrabaixista Alexandre Ehrlich-Oliva para formar o Opus Ensemble. Foi para esta invulgar formação que Lopes Graça compôs os Sete Apotegmas, em 1981, e as Geórgicas, em 1989.
Das Mornas aos Apotegmas [Fernando Lopes Graça]
Nos 30 Anos do Desaparecimento de Fernando Lopes Graça
Solistas da Metropolitana
F. Lopes Graça Mornas Caboverdianas
F. Lopes Graça Quatro Peças em Suíte
F. Lopes Graça Geórgicas
F. Lopes Graça Sete Apotegmas
Carla Pereira oboé
Leonel Andrade viola
Margarida Afonso contrabaixo
Savka Konjikusic piano
