A Orquestra Académica Metropolitana (OAM) estreou-se em 1993, na sequência da criação da Academia Nacional Superior de Orquestra (ANSO) – uma instituição única no país, destinada a formar músicos profissionais nas áreas de Instrumento e Direção de Orquestra. Desde o seu início, a OAM é orientada por Jean-Marc Burfin, seu maestro titular.
Constituída inicialmente por menos de trinta elementos, a OAM é hoje uma formação sinfónica englobando cerca de 70 músicos. Com uma temporada que se estende ao longo de cada ano letivo, a OAM mantém uma atividade regular de ensaios e concertos, apresentando-se não só na Área Metropolitana de Lisboa como também noutras localidades do país.
Com largas centenas de concertos realizados, abarcando um repertório que vai do Barroco à música do século XX, a OAM tem executado obras de compositores tão representativos como Bach, Haydn, Mozart, Beethoven, Brahms, Schubert, Mendelssohn, Mahler, Ravel, Debussy, Milhaud, Bartók, Hindemith, Stravinsky e Varèse, entre outros.
Para além do seu maestro titular, a OAM é habitualmente dirigida pelos alunos de Direção de Orquestra. Muitos dos concertos contam com a presença de maestros convidados, tais como Jean-Sébastien Béreau, Pascal Rophé, Robert Delcroix e Brian Schembri.
A OAM possibilita ainda aos alunos da ANSO a apresentação regular a solo com orquestra. Teve, ainda, o privilégio de tocar com vários solistas de renome como António Rosado, Gerardo Ribeiro, Paulo Gaio Lima, Liliane Bizineche, Francine Romain, Miguel Borges Coelho, Artur Pizarro, François Leleux e, num concerto humorístico, o quarteto italiano Banda Osíris.
Entre as suas deslocações, a OAM participou no Porto 2001 Capital da Cultura, num encontro internacional de orquestras de jovens onde tocou o War Requiem de Britten. Fez várias digressões pelos Açores e esteve no VII Ciclo Internacional de Orquestras Universitárias, em Saragoça, e subiu ao palco do Theâtre de la Monnaie, em Bruxelas.
A Academia Nacional Superior de Orquestra é uma instituição única no país, pela forma como interliga a formação com a prática musical. Especificamente destinada a preparar músicos profissionais nas áreas de Instrumento e Direção de Orquestra, o ensino aqui ministrado baseia-se num acompanhamento individual especializado, na prática de música de câmara e numa componente teórica complementar, sendo a Orquestra Académica Metropolitana o eixo central da formação destes jovens músicos.
Os resultados pedagógicos são bem evidentes pelo número de alunos premiados em concursos de renome, pelas admissões dos estudantes aqui formados nas melhores escolas internacionais e pela alta taxa de empregabilidade destes jovens quando chegam ao mercado de trabalho.