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Solistas da Metropolitana dão música a filme mudo português “Rosa do Adro”

Os Solistas da Metropolitana interpretam, esta quinta-feira no Porto e sábado em Lisboa, a partitura original do filme realizado por Georges Pallu em 1919.

A partitura original do compositor Armando Leça (1891-1977), propositadamente escrita para o filme mudo português “Rosa do Adro” vai ser objeto de uma dupla interpretação ao vivo pelos Solistas da Metropolitana: esta quinta-feira, às 21h30, na Casa das Artes do Porto, e sábado, à mesma hora, na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa.

José Pereira e Joana Dinis (violinos), Joana Nunes (viola), Catarina Gonçalves (violoncelo), Vladimir Kouznetsov (contrabaixo) e Francisco Sassetti (piano) constituem o agrupamento que vai interpretar a obra de “Rosa do Adro”, num concerto integrado na Temporada de Música de Câmara da Metropolitana.

José Pereira, um dos Solistas da Metropolitana

A partitura de Armando Leça foi reconstituída por uma equipa de musicólogos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, no contexto de um projeto de investigação do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md).

Esta partitura, dividida em cinco partes, corresponde à versão original de “A Rosa do Adro”, que contava com cerca de 2.000 metros de filme. Depois de transcrita e editada, a partitura foi adaptada à única cópia existente do filme, dividida em quatro partes e significativamente mais curta (1.728 metros). O trabalho de digitalização do filme, reconstituição da partitura e sua interpretação ao vivo é o resultado de uma parceria institucional entre a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Cinemateca, e o Instituto de Etnomusicologia – Centro de Música e Dança da NOVA FCSH.

“Rosa do Adro” foi realizado em 1919