Duas obras de Mozart e um prel´údio de Debussy. Eis a proposta da Orquestra Metropolitana de Lisboa para a tarde deste sábado, num “programa grandioso e desafiante”, com direção musical de Nuno Inácio, que também será solista.
A Orquestra Metropolitana de Lisboa atua na tarde deste sábado (17h00) no Picadeiro Real do Museu dos Coches, em Lisboa, para um “programa grandioso” com duas obras de Mozart, com direção musical de Nuno Inácio, 1.º flautista da OML.
“Estou há quase 20 anos na Metropolitana, começando como docente e depois integrando a orquestra. E, portanto, como se calcula, é um privilégio ser solista e diretor de um programa grandioso como este com a minha Orquestra Metropolitana”, confidencia.
O programa desta tarde, que teve uma antestreia sexta-feira à noite nas Caldas da Rainha, reúne duas obras de Mozart (Concerto para Flauta e Orquestra n.º 1 e Sinfonia n.º 41, Júpiter), antecedido de um prelúdio para flauta solo de Debussy, Syrinx.
“Dirigir este programa deixa-me extramente feliz, porque é um programa extraordinário. É a última sinfonia de Mozart, Júpiter, que tem uma grandiosidade romântica num formato clássico. É uma obra ímpar, cheia de heterogeneidades expressivas. Todos os andamentos são contrastantes e tem um elemento final com uma estética final já com um pé no romantismo. Depois, temos o concerto em sol maior, também de Mozart. Uma obra muito exigente, ainda por cima neste meu duplo papel de solista e diretor”, explica Nuno Inácio.
O flautista da OML não tem dúvidas: “É um concerto muito desafiante para nós e muito apelativo para o público, que se vai sentir entusiasmado com as nossas propostas e as nossas leituras das obras. É isso que nos move, é isso que nos entusiasma e dá alento”.
O também professor da Metropolitana destaca a qualidade dos músicos da Metropolitana. “São ótimos músicos, excelentes pessoas, com quem há já uma relação de grande confiança e cumplicidade. E isso permite fazer música ao mais alto nível”.