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Formiga Rabiga está de volta para contar histórias aos mais novos

Enquanto as salas de espetáculos não reabrem e as programações culturais não retomam a normalidade, a Metropolitana continua a produzir conteúdos para transmissão em streaming. É a forma possível de continuar a levar a música clássica aos seus amigos e seguidores.

“A Flauta e o Pintassilgo” é já este domingo

Depois do Ciclo Recitais Santa Casa da Misericórdia, que ao longo de seis semanas chegou a casa dos portugueses através de transmissão online, as Histórias da Formiga Rabiga estão de volta, depois de um ano de pausa motivada pela pandemia de Covid-19. “É um formato muito querido do nosso público e que tem tido muito sucesso desde que o criámos. E, portanto, mesmo que seja online, achámos que não deveríamos abrir mão dele e, com todo o cuidado, gravámos três espetáculos para que as pessoas possam interagir com ele”, explica o diretor artístico da Metropolitana.

Um ano depois da pandemia ter chegado a Portugal, Pedro Neves olha para toda a situação de forma dupla. “Por um lado, é evidente que isto foi muito mau para todos, impedindo-nos de trabalhar como sempre trabalhámos, de fazer aquilo que gostamos e de estar próximos do nosso público, mas abriu-se aqui uma oportunidade interessante”, afirma.

Pedro Neves recorda que “há um ano ninguém imaginava na prática como a tecnologia poderia permitir chegar mais longe”. “É óbvio que a gravação de concertos e a sua transmissão online não substitui os nossos concertos ao vivo, nem o contacto com o público e a energia dos nossos músicos, mas, por outro lado, a experiência que tivemos com os Recitais Santa Casa e, agora, com a Formiga Rabiga, mostra-nos que esta pode ser uma forma complementar de também chegarmos a um público que está mais longe e não tem acesso à nossa música”, afirma. Portanto, acredita que “quando tudo voltar à normalidade, é possível e até desejável manter estes formatos alternativos, como forma de criar laços ainda mais fortes com o público”.

Para já, foram gravadas, no Teatro Thalia, em Lisboa, três Histórias da Formiga Rabiga, concertos narrados, com música que relata contos para crianças e famílias, e que serão emitidas nos próximos domingos de manhã. “Regressámos ao Thalia com todos os cuidados e precauções, para que a música e as histórias chegassem às famílias, desta vez através dos ecrãs”, conta Susana Henriques, que volta a ser a narradora destas aventuras da Formiga Rabiga.

Já este domingo será transmitido o programa “A Flauta e o Pintassilgo”, com música de Vivaldi e Bach, interpretada por Nuno Inácio, Janete Santos (flautas), Ana Pereira, José Pereira, Joana Dias, Ágnes Sárosi, José Teixeira (violinos), Joana Cipriano, Irma Skenderi (violas), Nuno Abreu (violoncelo), Ercole de Conca (contrabaixo), Flávia Almeida Castro (cravo) .

No domingo seguinte, a 28 de março, será a vez do programa “A Inspiração de Debussy”, com a música a ser interpretada pelos Solistas da Metropolitana Janete Santos (flauta), Sally Dean (oboé), Nuno Silva (clarinete), Lurdes Carneiro (fagote) e Daniel Cana (trompa).

A música de Debussy pode ser ouvida no dia 28 deste mês

Finalmente, no dia 4 de Abril será apresentado o programa “Peer Gynt”, com música de Edvard Grieg, tocada por Janete Santos (flauta), Sally Dean (oboé), Nuno Silva (clarinete), Lurdes Carneiro (fagote) e Daniel Cana (trompa).

“São três programas muito interessantes, muito ricos e que vão agradar aos mais jovens e às famílias”, acredita a narradora, Susana Henriques. “Neste primeiro concerto, ‘A Flauta e o Pintassilgo’, queremos que as histórias provoquem emoções e que a música as façam despertar”, afirma.

Fica o convite já para este domingo, e para os restantes que se seguem, sempre às 11h00. A transmissão é online, com estreia marcada no Facebook da Metropolitana

O programa “Peer Gynt” é transmitido dia 4 de abril.

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