A Aula Magna acolhe nos dois próximos sábados duas atuações do pianista António Rosado com a Orquestra Metropolitana de Lisboa. “Ousadia e Exaltação” e “Um Pequeno Concerto” prometem ‘prender’ os espectadores com a força da escrita de Brahms.
“É sempre um prazer tocar com a Orquestra Metropolitana, que conheço há 31 anos”. É desta forma que o pianista António Rosado encara os dois concertos agendados para os próximos dias, ambos na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa.
Este sábado, às 19h00, em “Ousadia e Exaltação”, António Rosado interpreta a integral dos concertos para piano de Brahms, à frente da Orquestra Metropolitana de Lisboa. “É a primeira obra orquestral de Brahms, com uma escrita grandiosa e que prende o espectador do princípio ao fim”, explica o pianista.
António Rosado lembra que “o diálogo com a Metropolitana é permanente” e que “é muito bom trabalhar com esta equipa”. “A minha relação com a OML vem de há 31 anos, porque participei no primeiro concerto, portanto, tenho acompanhado o seu crescimento musical e artístico”.
“Mais do que profissionais, alguns destes músicos são amigos de há muito. Em alguns casos, já toquei com os seus professores, porque a OML tem vindo a evoluir e a renovar-se, até com muitos músicos formados na casa, que há conhecem bem o seu ADN”, afirma o pianista.
No sábado, o programa, que será dirigido pelo maestro Pedro Neves, contempla, além de Brahms, a Sinfonia n.º 7 de Beethoven e, em estreia absoluta, a obra “Cidades Submersas”, de Francisco Lima da Silva.
António Rosado volta a subir a palco no sábado seguinte, dia 5 de novembro, também às 19h00 na Aula Magna, para tocar o Concerto para Piano n.º2 de Brahms no programa “Um Pequeno Concerto”, que junta ainda a “Sinfonia n.º 8 de Beethoven” e “Clepsidra”, de Carlos Caires.
O maestro Sylvain Gasançon dirige este concerto.