A ANSO já é membro ativo da AEC, sediada em Bruxelas. A notícia acaba de chegar e é mais um passo na internacionalização da Academia Nacional Superior de Orquestra, escola de ensino superior do grupo AMEC | Metropolitana.
A Academia Nacional Superior de Orquestra acaba de ser aprovada como membro de pleno direito da Association Européene des Conservatoires, Académies de Musique et Musikhochschulen (AEC), uma rede cultural e educacional que agrupa cerca de 300 instituições de formação profissional em música, oriundas de 57 países da Europa.
A boa notícia surgiu agora, depois de, no início do ano, a ANSO ter apresentado a sua candidatura. Agora, a resposta chegou: o Conselho da AEC concedeu à ANSO o estatuto de Active Membership.
“É uma grande notícia para nós, porque esta adesão é mais um passo importante na internacionalização da Academia Nacional Superior de Orquestra”, afirma o presidente do Conselho de Direção da ANSO, Yan Mikirtumov, que espera que esta entrada na organização europeia “venha abrir muitas oportunidades de colaboração com outras instituições congéneres”.
O também diretor pedagógico da Metropolitana esclarece que a associação à AEC permitirá “todo o tipo de colaboração”, desde a integração com o programa Erasmus +, até ao desenvolvimento de projetos comuns nas áreas performativas, artísticas, pedagógicas, culturais e de investigação na área de música”.
A Academia Nacional Superior de Orquestra, que no ano letivo em curso conta com 124 alunos, iniciou a sua atividade em 1992 e tem como missão “a formação de excelência para músicos de orquestra, entendida não apenas como formação de topo em termos artísticos e académicos, mas igualmente promovendo a música como expressão fundamental, para a formação do indivíduo como ser humano e cidadão”.
A ANSO conta atualmente com uma Licenciatura em Música e quatro variantes – duas opções de Instrumentista de Orquestra (variante de Sopros/Percussão e variante de Cordas), uma de Direção de Orquestra e uma última de Piano para Música de Câmara e Acompanhamento. “Estas quatro vertentes estão assentes numa dimensão prática do ensino, sempre orientada por um quadro docente constituído, na sua maioria, por músicos profissionais que integram ou integraram a Orquestra Metropolitana de Lisboa”, explica o Yan Mikirtumov.
Com a entrada da Metropolitana na associação de Conservatórios, Academias e escolas de música europeias, “será possível à ANSO construir futuramente cursos de formação em conjunto com outras instituições internacional, o que favorecerá o intercâmbio de alunos em contexto europeu”, conclui o Presidente do Conselho de Direção da Academia Nacional Superior de Orquestra.