Iniciou a sua formação musical aos 5 anos de idade na Academia dos Amadores de Música e aos 8 anos como coralista e solista, tendo mais tarde ingressado no Instituto Gregoriano de Lisboa. É licenciado pela Universidade Nova de Lisboa no curso de Ciências Musicais.
Foi membro do Grupo Vocal Olisipo de 1994 a 1998, com o qual participou em festivais para grupos vocais na Alemanha e Bélgica e em concursos internacionais na Bulgária, Finlândia e Itália, conseguindo em todos eles o 1.º lugar na categoria de Coros de Câmara.
Foi membro efetivo do Coro Gulbenkian de 1998 a 2012, onde interpretou as grandes obras do repertório sinfónico e de câmara em concertos na Europa, Ásia e América, bem como a realização de gravações discográficas.
Foi também membro do grupo Tetvocal (1999-2007) com o qual realizou numerosos concertos pelo país, Brasil (2000 e 2002) e Tailândia (2002 e 2003 a convite da casa real tailandesa).
Em 1999 funda com Filipe Faria o Sete lágrimas, especializando-se na área da música antiga e contemporânea, tendo participado nos mais importantes festivais de música na Europa e Ásia.
É também membro do grupo Vozes Alfonsinas, especializando-se na interpretação de música medieval ibérica sob a direção do musicólogo professor doutor Manuel Pedro Ferreira.
É director artístico de diversos agrupamentos corais, destacando-se o Grupo Coral “O Tempo Canta” (IPMA, 2003), Coro da Universidade Católica Portuguesa (2008), Coro Magis (Colégio de São João de Brito, 2010).
É diretor artístico/musical do Projeto Mãos que Cantam, único coro de surdos (coro em Língua Gestual Portuguesa) em Portugal. Desde 2010 que tem vindo a exercer na Universidade Católica Portuguesa um trabalho de inclusão através da música com surdos. Este projeto pretende demonstrar, no âmbito da responsabilidade social, que as pessoas surdas podem fazer parte de um coro. Em 2017 é agraciado pelo Instituto Nacional de Reabilitação com o prémio Dedicação, em prol da defesa e afirmação da Língua Gestual Portuguesa.
Em 2016, e a convite do Centro de Educação para o Cidadão com Deficiência (C.E.C.D- Mira Sintra) cria um coro inclusivo com utentes e colaboradores do Centro. Pretende-se com este projecto, demonstrar que pessoas com necessidades especiais conseguem exprimir-se artisticamente através da música.