Licenciado em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa, e em Direção de Orquestra na Italian Conducting Academy e no Conservatorio di Musica di Brescia, onde foi aluno de Gilberto Serembe e Umberto Benedetti Michelangeli e se diplomou com nota máxima e laudas, Martim Sousa Tavares obteve em 2018 o Mestrado em Direção de Orquestra na Bienen School of Music – Northwestern University, na classe de Victor Yampolsky, com bolsas Fulbright e Eckstein Foundation, concluindo os estudos com honras académicas.
Em Brescia, fundou a Orchestra di Maggio, ativa de 2014 a 2016, que dirigiu em várias cidades italianas até se mudar para os E.U.A. Regressado a Portugal, fundou em 2019, em Idanha-a-Nova, a Orquestra Sem Fronteiras, com a qual se tem apresentado em dezenas de locais entre Portugal, Espanha e Brasil. Trabalhou com orquestras de sete países, promovendo um repertório plural, da estreia mundial de obras contemporâneas ao resgate moderno de música antiga.
Aos 28 anos de idade, é já uma voz ativa na divulgação da música clássica, ao regenerar e multiplicar abordagens e formas de contacto com esta forma de arte. É coordenador de projetos educativos do Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa, é também autor do programa Casa de Partida (Antena 2) e tem sido ouvido enquanto comunicador em diversos contextos, destacando-se o TedX Aveiro, Nova SBE, Fundação Calouste Gulbenkian, Temporada de Música em São Roque, Palácio Nacional da Ajuda, Universidade de Coimbra e Simpósio Internacional de Arte Contemporânea da Guarda.