Com igual à-vontade nos repertórios orquestral e lírico, a atividade de Gullberg Jensen teve como destaques na última temporada os concertos com a Orquestra de Câmara Filarmónica de Bremen, com a Orquestra Filarmónica da Radiodifusão do Norte da Alemanha (NDR Radiophilharmonie) – a primeira colaboração após o período de cinco anos em que assumiu o cargo de Diretor Musical à frente daquela orquestra –, uma digressão pela Alemanha com a Jovem Orquestra Filarmónica Alemã, as interpretações da Carmina Burana com a Real Orquestra Filarmónica de Liverpool e colaborações com a Orquestra Sinfónica da RTÉ (Irlanda), a Orquestra de Ulster (Belfast) e a Orquestra Nacional da BBC do País de Gales. Dirigiu, ainda, na Ópera Nacional da Finlândia uma nova produção de The Rake’s Progress, de Stravinsky, e regressou ao Japão para dirigir a ópera Tosca, de Puccini, no Novo Teatro Nacional de Tóquio e um concerto com a Nova Filarmónica do Japão. Anteriormente, dirigiu as orquestras filarmónicas de Berlim, Munique, Oslo, Real de Estocolmo, da Rádio dos Países Baixos (no Concertgebouw de Amesterdão), a Orquestra de Paris, a WDR de Colónia e a Tonhalle de Zurique, entre outras. Nas temporadas mais recentes, trabalhou com solistas como Leif Ove Andsnes, Truls Mørk, Helene Grimaud, Gautier Capucon, Sol Gabetta, Alban Gerhardt, Hilary Hahn, Gabriela Montero, Emmanuel Pahud, Yefim Bronfman, Alexander Toradze, Vadim Repin, Viktoria Mullova, Renaud Capucon, Frank Peter Zimmermann, Mari Eriksmoen, Charlotte Hellekant e Albert Dohmen, entre muitos outros.

No domínio da ópera, estreou-se recentemente na Ópera de Lille (Der fliegende Holländer) e na Ópera Estatal de Viena (Tosca). Anteriormente, destacam-se as produções no Teatro da Ópera de Roma (Rusalka), na Ópera Nacional da Finlândia (The Rake’s Progress), na Ópera Nacional Inglesa (Jenůfa), Il tabarro e Djamileh (com encenações de David Pountney e Christopher Alden) em Lyon, Il corsaro e Rusalka na Opernhaus de Zurique, Fidelio com a Orquestra de Câmara Mahler, ainda na Ópera do Estado Bávaro e, no âmbito do Festspielhaus Baden-Baden, Eugene Onegin e La bohème na Ópera Nacional da Noruega, numa produção de Stefan Herheim.

Na temporada de 2016/2017 regressou à frente da Philharmonia Orchestra, da Sinfónica de Hamburgo e da Orquestra Haydn de Bolzano e Trento. Irá estrear-se com a Filarmónica do Teatro La Fenice, a Real Orquestra Nacional Escocesa, a Sinfónica das Ilhas Baleares e a Estatal de Darmstadt.

Eivind Gullberg Jensen estudou direção em Estocolmo, com o lendário Jorma Panula, e em Viena, com Leopold Hager. Previamente, estudou Violino e Teoria da Música em Trondheim (Noruega).