Natural de Angola, criada em Connecticut, EUA e no Barlavento, Algarve, Cláudia Dias Veiga reside atualmente em Lisboa. Surda de nascença, é fluente na Língua Gestual Americana, Língua Gestual Portuguesa e Gesto Internacional e ainda no Inglês (escrito) e Português (escrito). Frequentou e completou, em 2000, o Curso Profissional de Formadores de Língua Gestual Portuguesa ministrada pela Associação Portuguesa de Surdos, e cofinanciada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P., ambos em Lisboa. Em 2013, completou a Licenciatura de Língua Gestual Portuguesa na Universidade Católica Portuguesa onde recebeu dois Prémios de Mérito pelos desempenhos académicos, um no ano de 2011 e outro no ano de 2012. Obteve o Certificado de Competências Pedagógicas como Formador, em 2016, ministrada pela AlamedasOffice, Lda., cofinanciada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.
Completou a Profissionalização em Serviço – Área de Língua Gestual Portuguesa, em 2018/2019, na Universidade Aberta, Lisboa. Lecionou nas escolas de referência (de altura) de Torres Vedras, desde 2000 até 2003, com crianças e jovens Surdos. Leciona, desde 2003 até à atualidade, no Centro de Educação e de Desenvolvimento Jacob Rodrigues Pereira, Casa Pia de Lisboa igualmente com crianças e jovens Surdos. Exerce, desde 2000 até atualmente, como formadora do Curso Inicial de Língua Gestual Portuguesa aos formandos ouvintes, ministrada pela Associação Portuguesa de Surdos, Lisboa. Exerce também, ocasionalmente, desde 2005 até atualidade, como Tradutora/Intérprete de Gesto Internacional e de Língua Gestual Americana em diversos eventos, tais como seminários, conferências ou congressos, todos eles a nível nacional e internacional.
Faz parte do Coro «Mãos que Cantam», projeto musical e artístico criado na UCP e dirigido pelo maestro Sérgio Peixoto e apoiado pelo programa PARTIS, como uma das coralistas desde que se iniciou, em 2010, até agora.