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A Sinfonia N.º 3 de Beethoven por ser compreendida como retrato de um herói. Mas não ilustra uma narrativa ou ações específicas. Em vez disso, expressa através da música emoções e estados de espírito de uma figura idealizada. Uma vez rasurado o nome de Napoleão Bonaparte, esta seria um grande líder reformista num contexto de desafio às monarquias conservadoras. Em matéria de música, virava a página do período clássico, e anunciava o século romântico. Passado mais de um século, Richard Strauss compôs as Metamorfoses, entre agosto de 1944 e março de 1945. Precipitava-se então o fim da Segunda Grande Guerra. A vitória dos aliados já era para todos evidente. Num registo confessional e pessimista, Strauss questionava o presente e refletia sobre o passado; sobre a transfiguração da alma humana em espírito da crueldade. Entrelaçou melodias nas cordas da orquestra, as quais repartiu em vinte e três partes distintas.
Sinfonia Heroica de Beethoven
Orquestra Metropolitana de Lisboa
R. Strauss Metamorfoses
L. v. Beethoven Sinfonia N.º 3, Heroica
Sylvain Gasançon maestro