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Os quatro quartetos com flauta de Mozart assemelham-se a pequenos concertos em que a flauta assume protagonismo diante das cordas, como se de solista se tratasse. Não se perde, todavia, o caráter intimista da música de câmara. Tudo é transparente, como sempre acontece com o compositor austríaco. É música que se enquadra no espírito galante do início do classicismo, muito embora com reminiscências do estilo rococó que vinha do passado. Juntam-se aqui o primeiro e o terceiro quartetos. Este último apresenta-se incompleto (somente dois andamentos) e levanta dúvidas sobre a autenticidade; designadamente o Andantino, que consiste em variações sobre um tema coincidente na Grand Partita. Já o KV 285 resultou seguramente da célebre encomenda que recebeu de um melómano e flautista amador em 1777, durante uma estadia na cidade de Mannheim em busca de novas oportunidades. Com a estrutura padrão de três andamentos, destaca-se a desenvoltura e o caráter dançante do Rondó que encerra este programa. Pelo meio, temos ainda a oportunidade de assistir à estreia absoluta de uma obra que Sérgio Azevedo compôs para esta mesma formação: flauta, violino, viola e violoncelo. Adivinha-se uma troca imaginária de argumentos com ressonância histórica.
Quartetos com Flauta
Solistas da Metropolitana
W. A. Mozart Quarteto com Flauta N.º 3, KV 285b
Sérgio Azevedo Quarteto em Dó Maior (estreia absoluta)
W. A. Mozart Quarteto com Flauta N.º 1, KV 285
Nuno Inácio flauta
Mariana Moita violino
Sérgio Sousa viola
Ana Cláudia Serrão violoncelo
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