O nome de Carl Nielsen ainda é relativamente desconhecido da generalidade das pessoas. É, todavia, um dos compositores mais importantes entre aqueles que protagonizaram a transição do século XIX para o século XX, altura em que se fez sentir uma mudança profunda de estilos e linguagens no panorama musical europeu. Entre as obras mais importantes que nos deixou, contam-se seis sinfonias, duas óperas e inúmeras canções inspiradas em melodias tradicionais. Mas aquelas que melhor distinguem o seu legado foram escritas mais perto do final da vida. É o caso da curta elegia para cordas com que em 1910 homenageou o pintor Oluf Hartmann e, sobretudo, o impetuoso Concerto para Clarinete, de 1928. A estas duas, junta-se aqui a sinfonia em que Franz Schubert se deixou contagiar pela popularidade de Gioachino Rossini. Destaca-se o último andamento, um verdadeiro jorro de imaginação e criatividade.
Nielsen / Schubert
[Prémio Fundação Inatel]
Orquestra Académica Metropolitana
C. Nielsen No Funeral de um Jovem Artista
C. Nielsen Concerto para Clarinete e Orquestra
F. Schubert Sinfonia N.º 3
Joana Neves clarinete (vencedora da 10.ª edição do Prémio Fundação INATEL)
Jean-Marc Burfin e/ou Alunos da Licenciatura em Música da ANSO maestro
