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Robert Schumann compôs quatro sinfonias. A segunda e a terceira foram as que mais dúvidas levantaram junto dos críticos da época, em parte por terem sido criadas num período em que a resiliência mental do músico era inconstante. Apontavam-se limitações em matéria de orquestração, para lá de inconsistências formais. Porém, o distanciamento histórico tratou de superar tais reservas. Schumann libertava-se das amarras do classicismo e incendiava a imaginação com sugestões extramusicais. A Sinfonia N.º 1 invoca a natureza, em particular a exuberância e o florescimento da chegada da primavera. Originalmente intitulada Fantasia Sinfónica, a N.º 4 mergulha no subjetivismo romântico; sobrepõe emoções intensas, a angústia e a ironia, o mistério da noite e memórias de infância. Na N.º 2 vislumbram-se dilemas íntimos, mas também superação e triunfo. Por fim, a N.º 3 resulta num belíssimo poema musical inspirado na cultura das gentes do rio Reno.
Integral das Sinfonias de Schumann
Orquestra Metropolitana de Lisboa
R. Schumann Sinfonia N.º 2
R. Schumann Sinfonia N.º 3, Renana
Pedro Neves maestro