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Os Encontros Sonoros Atlânticos são um festival de música, composto por uma série de recitais em que a obra do compositor, musicólogo e maestro açoriano Francisco de Lacerda (1869– 1934) é o estímulo para revisitar obras existentes ou criar novas peças musicais, em sintonia com a singularidade dos locais em que se apresentam.
Organizado pela Associação Francisco de Lacerda, fundada em 2019 na Fajã da Fragueira, São Jorge, o Festival já conta com três edições de grande sucesso, nesta viagem musical entre as misteriosas ilhas de bruma e a luz dourada da capital.
A música em diálogo com a História. Assim o fez Berta Alves de Sousa – uma das primeiras mulheres que dirigiu uma orquestra em Portugal – quando em 1950 estreou no Palácio de Cristal esta obra evocativa do navegador português quinhentista. Em épocas distintas, Thomas Adès (2006) e Maurice Ravel (1914-1917) propuseram impressões difusas da música barroca a pretexto da figura de François Couperin, o mais importante compositor francês entre Lully e Rameau. Adès recreou-se numa comoção de fragmentos. Ravel fê-lo com ironia, recordando amigos perdidos da Primeira Grande Guerra. Memórias à parte, é ocasião ainda para conhecer a obra vencedora do Prémio de Composição Francisco de Lacerda deste ano.
Encontros Sonoros Atlânticos
Orquestra Metropolitana de Lisboa
T. Adès Três Estudos Inspirados em Couperin
Berta Alves de Sousa Vasco da Gama, poema sinfónico
Huayma Tulian Ilha Imaginária * [Estreia absoluta]
M. Ravel Le tombeau de Couperin
Maestro Bruno Borralhinho
*Obra Vencedora da 3.ª Edição do Prémio de Composição Francisco de Lacerda Fundação Millennium bcp
Fotografia: BrunoBorralhinho ©BjoernKadenbach