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Bilhetes à vendaA música em diálogo com a História. Assim o fez Berta Alves de Sousa – uma das primeiras mulheres que dirigiu uma orquestra em Portugal – quando em 1950 estreou no Palácio de Cristal esta obra evocativa do navegador português quinhentista. Em épocas distintas, Thomas Adès (2006) e Maurice Ravel (1914-1917) propuseram impressões difusas da música barroca a pretexto da figura de François Couperin, o mais importante compositor francês entre Lully e Rameau. Adès recreou-se numa comoção de fragmentos. Ravel fê-lo com ironia, recordando amigos perdidos da Primeira Grande Guerra. Memórias à parte, é ocasião ainda para conhecer a obra vencedora do Prémio de Composição Francisco de Lacerda deste ano.
Dia Mundial da Música
Orquestra Metropolitana de Lisboa
T. Adès Três Estudos Inspirados em Couperin
Berta Alves de Sousa Vasco da Gama, poema sinfónico
Huayma Tulian Ilha Imaginária * [Estreia absoluta]
M. Ravel Le tombeau de Couperin
Maestro Bruno Borralhinho
*Obra Vencedora da 3.ª Edição do Prémio de Composição Francisco de Lacerda Fundação Millennium bcp
Fotografia: BrunoBorralhinho ©BjoernKadenbach