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Muito antes das fotos que hoje circulam nas redes sociais, era aos cartões-postais que cumpria a função de partilhar em primeira mão memórias de experiências e de lugares. Antes disso, já a música servia o mesmo propósito – e continua a servir. Com esta ideia, a Orquestra Metropolitana de Lisboa traz consigo partituras que combinam a luz e as paisagens que rodearam momentos vividos por dois compositores que sabiam, como poucos, expressar emoções e figuras de caráter na sua arte. A primeira parte do concerto leva-nos até à província madrilena, embalados pelo génio de Joaquín Rodrigo, cuja obra mais emblemática é o Concerto de Aranjuez inspirado num passeio idílico do músico acompanhado por sua mulher nos jardins do Palácio Real de Aranjuez. Também será interpretada uma das suas últimas criações, Palillos y panderetas de 1982, baquetas e pandeiretas que ecoam nas margens do rio Manzanares. Depois do intervalo, ouve-se a derradeira sinfonia de Antonín Dvořák. Composta em 1893, após instalar-se em Nova Iorque, o próprio compositor a apresentou como «impressões e saudações do Novo Mundo», mas sem nunca esquecer a cultura musical da Boémia.
Circum – Navegações
Orquestra Metropolitana de Lisboa
J. Rodrigo Palillos y panderetas
J. Rodrigo Concerto de Aranjuez
A. Dvořák Sinfonia N.º 9, Op. 95, Do Novo Mundo
João Diogo Leitão guitarra
Pedro Amaral maestro
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