As universidades são espaços de livre circulação de ideias. Dão lugar ao pluralismo e ao debate entre diferentes visões de mundo. Contribuem para o salutar exercício da democracia e para a formação de cidadãos capazes de intervir com oportunidade nas sociedades que integram. Longe vão os tempos em que ciência, filosofia, arte e religião não se distinguiam. Mas também já soam distantes os argumentos estritos de que a ciência é uma campo autónomo e puro. Acontece que, para lá dos conhecimentos racionais e empíricos, também o espírito crítico, a criatividade e as competências socioemocionais enriquecem o perfil dos indivíduos. Cultura é tudo isto, e muito mais. Nesse sentido, a inclusão de atividades artísticas na rotina das faculdades é bom indicador da matriz académica vigente. Há já mais de três décadas, os músicos da Metropolitana apresentam-se com regularidade nos auditórios da Universidade Nova de Lisboa, numa parceria que tem vindo sempre a reforçar-se em cada nova temporada, em cada novo ano letivo. Nesta ocasião, música e ciência voltam a fundir-se num formato com provas já dadas, a palestra-concerto.
Música e Ciência
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Conferencista a anunciar
Enjott Schneider Vivaldissimo, concerto para duas trompetes, cordas e cravo
Max Richter As Quatro Estações Recompostas
Solistas Sérgio Charrinho e João Moreira trompetes
Ana Pereira violino e direção musical
