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Ciclo Ecos do Mundo

A Cor Amarela

Grande Auditório do Centro Cultural de Belém
Dom 07 Nov 17:00
Bilhetes à venda

O Sheng parece-se com um pequeno órgão de tubos que se apoia nas palmas mãos. A sua origem remonta a uma das primeiras dinastias da China Imperial e emite um som semelhante ao da harmónica, até porque também resulta da vibração de palhetas sopradas pelo instrumentista. Em 2007 o compositor Huang Ruo propôs-se colocá-lo em diálogo com a tradição musical clássica ocidental, designadamente na condição de solista à frente de uma orquestra. Nasceu assim A Cor Amarela, uma obra cujo título remete para os simbolismos do poder e da prosperidade, mas não só!

As duas composições que a precedem neste programa também difundem a música noutros universos. Illuminations de Miguel Azguime foi estreada em 2017 e desenvolve o som da orquestra numa articulação poética com a luz, aqui compreendida na sua decomposição espectral. Um século antes, o jovem modernista Luís de Freitas Branco inspirou-se no orientalismo do primeiro romance de William Beckford para compor Vathek. Este poema sinfónico desenrola-se na forma de Tema com Variações, sendo estas evocativas dos cinco palácios dos sentidos mandados construir pelo Califa.

 

A Cor Amarela [Oriente]
Orquestra Metropolitana de Lisboa

Miguel Azguime Illuminations
L. Freitas Branco Vathek (arr. Joly Braga Santos [1965] / Pedro Neves [2021])
Huang Ruo The Color Yellow, concerto para sheng e orquestra de câmara

Wu Wei sheng
Pedro Neves maestro

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