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A música de Beethoven distingue-se pela expressão de ideais, como se mantivesse uma relação privilegiada com o mundo e a posteridade. Os seus cinco concertos para piano ajudam a perceber como aí chegou. O terceiro, em particular, é uma obra de transição, quando ainda se vislumbra a presença da figura de Mozart, mas já são evidentes os rasgos expressivos que o tornaram singular. Neste programa temos ainda a oportunidade de ouvir mais dois compositores. De Prokofiev, a Sinfonia N.º 1, que hoje conhecemos pelo nome «Clássica». Em plena Primeira Grande Guerra, com clareza e sobriedade, propunha-se como alternativa ao alegado decadentismo psicológico conotado com a produção musical germânica das décadas anteriores. Antes de tudo, António Victorino d’Almeida, um divulgador incansável da música. O seu vasto catálogo enquanto compositor ainda aguarda, todavia, maior divulgação. Comecemos pela Abertura Clássica (sobre um tema popular português), um obra de 1991.
48.ª Edição do Festival Estoril Lisboa
Orquestra Metropolitana de Lisboa
António Victorino d’Almeida Abertura Clássica
L. v. Beethoven Concerto para Piano N.º 3
S. Prokofiev Sinfonia Clássica
Pedro Neves maestro
João Xavier piano (1.º Prémio CIE 2021)