Vienense por adoção, Amaury du Closel estudou composição com Max Deutsch e Direção de Orquestra no Conservatório Real de Mons, com Alexandre Myrat, e em Viena, com Karl Oesterreicher e Sir Charles Mackerras. Durante a temporada 1984/1985 foi Maestro Assistente na Orquestra Sinfónica e Lírica de Nancy. Em 1985 ganhou o 2.º Concurso Internacional de Direção de Orquestra Masterplayers de Lugano.

Enquanto Diretor Musical da Camerata de Versalhes e da Ópera de Câmara de Paris, criou em 1988 a Sinfonietta de Chambord / Orquestra Regional do Centro. Simultaneamente, foi convidado para trabalhar com diversas orquestras francesas, designadamente a Orquestra Colonne, a Sinfonietta de Picardia e a Filarmónica de Lorena, entre outras. Prosseguiu ainda a sua carreira internacional, colaborando com a Sinfonia Varsóvia no Festivais de Menton, o Ensemble Kontraste (Alemanha), La Camerata (Grécia), a Orquestra Filarmónica de Suwon (Coreia do Sul), várias orquestras polacas, checas e eslovacas. Dirigiu regularmente as formações sinfónicas da Rádio Romena desde 1991, com as quais estreou inúmeras obras e trabalhou com as principais orquestras romenas.

Amaury du Closel também é compositor. O seu catálogo inclui cerca de trinta números de opus, incluindo obras para orquestra, música de câmara, canções, etc. Para o cinema, compôs a música dos filmes mudos La Dixième Symphonie de Abel Gance, e Michel Strogoff de Viktor Tourjansky. Foi responsável pela revisão da partitura de L’Isola Disabitata de J. Haydn e por uma nova versão da ópera Il Giasone de Francesco Cavalli. A sua última criação, Nahem, destinou-se ao Klangforum de Viena, em janeiro de 2008.

Diretor Musical da companhia lírica Ópera Nomade desde 2000, Amaury du Closel também tornou ainda Diretor Musical da Académie Lyrique, em 2006. Em 2003 fundou o Forum Voix Étouffées, cujo objetivo é promover a música de compositores perseguidos pelo Regime Nazi. Neste âmbito, publicou em 2005 o livro Les Voix étouffées du Troisième Reich chez Actes Sud, com o qual recebeu o Prémio de Melhor Ensaio do Sindicato da Crítica Musical, em França.

Em 2013/2014, a sua atividade incluiu uma digressão com as óperas Tosca e La Traviata. A nível sinfónico, apresentou o Ciclo Mahler com a Filarmónica de Timisoara. Teve ainda lugar o lançamento de um CD Naxos dedicado a Malipiero com a Orquestra Sinfónica do Estado de Thessaloniki e dois CD com a Orquestra Sinfónica de Nuremberga dedicados a Mozart, Saint-Saëns e Elgar. Prosseguiu a colaboração com a Ópera de Clermont-Ferrand (com La Traviata, Tannhäuser, uma nova produção de Moïse au Sinaï de Félicien David, La Traviata em Salonica, La Voix humaine de Poulenc e The Telephone de Menotti) e concertos com as Orquestras da Rádio da Roménia, a Orquestra Feminina da Áustria, a Filarmónica Enesco de Bucareste e a Filarmónica do Norte da Chéquia. Na temporada 2015/2016 juntou-se ao Klangforum em Viena, com quem apresentou uma série de concertos na Casa da Rádio de Viena, além de inúmeros concertos com orquestras tão diversas como a Orquestra de Câmara de Karsiyaka (Izmir/Turquia), a Orquestra Sinfónica do Cairo, a Orquestra de Câmara Camerata Orphica, I Solisti Aquilani e a Filarmónica do Oeste da Boémia (República Checa). Convidado para vários festivais no verão, esteve presente em Praga com a Filarmónica do Norte da Boémia (Teplice), no Festival La Chaise-Dieu com a Orquestra Sinfónica de Berlim e no Festival Junger Künstler em Bayreuth. Prossegue as suas gravações para a Sony com a Sinfónica de Nuremberga (Mozart, Beethoven, Conus, Schumann), com a Sinfónica MAV de Budapeste (Ravel, Saint-Saëns), a Filarmónica Olomouc e a Orquestra Euro SFK de Klagenfurt. No domínio da ópera, dirigiu nos últimos anos Così fan tutte e Don Giovanni, Il barbiere di Siviglia, Rigoletto e uma nova produção de La Grande-Duchesse de Gerolstein de Offenbach, sempre em parceria com o Centro Lírico de Clermont-Auvergne.